Parque de Realengo Verde ou Residencial Realengo Verde?

Parque de Realengo Verde ou ResidencialRealengo Verde?

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EXCLUSIVO

 

 

 

 

 

O que está por trás desta batalha por um terreno de 142.000 m². O Blog Pró-Realengo e o Jornal Realengo em Pauta foram em busca de mais informações para nossos leitores. E preparamos este verdadeiro Raio X sobre o assunto.

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Consultamos ambas as partes para mostrar aos nossos leitores todos os detalhes e que tirem suas conclusões do que será melhor para o nosso bairro. (foto) De um lado o Movimento popular o “Realengo Que Queremos”, amparado por mais de 7.500 assinaturas de moradores e do outro a FHE (Fundação Habitacional do Exército) que é ligada a POUPEX (Associação de Poupança e Empréstimo do Exército).

Resgate da História:

No passado esta área foi uma fabrica de Cartuchos que atendia ao Exercito Brasileiro e onde muitos Realenguenses trabalharam por muitos e muitos anos e era dividida em Áreas que hoje após a desativação da mesma foram sendo gradativamente ocupadas. 1) Em 1983 surge o Condomínio Parque Real (o 1º da FHE/POUPEX), 2) Em 2004 é inaugurado o colégio Pedro II, (fruto de uma longa luta do Movimento popular “Pró-Escola Técnica”.) 3) Em 2006 surge o IFRJ – Instituto Federal do Rio de Janeiro (ocupando parte deste terreno que agora está nesta disputa) Podemos citar ainda outras áreas do Exército que foram ”negociadas para outros fins: Uma é onde se encontra boa parte do Supermercado Guanabara e outra onde era a Escola de Equitação do Exército (em frente à Esquina do Bacalhau ao lado do Novo Viaduto onde volta e meia se monta Circos e Parques. Vale ressaltar que a venda deste terreno especificamente foi anteriormente destinado a construção do Hospital Escola-Maternidade, determinado em projetos de leis), mas a concretização da venda se deu de maneira duvidosa e surgiram entraves judiciais que impedem pelo menos por enquanto a construção de algo no terreno. E este agora que após a sua desativação ficou por 40 anos abandonado servindo para proliferação de mosquitos e refugio para drogados e meliantes, também flagramos carros abandonados e incendiados.

parqxcond  06 parqxcond  02 parqxcond  09 parqxcond  01 Houve também um caso de tortura pelos militares neste espaço contra usuários de drogas. O então Vereador Rubens Andrade criou leis que tombavam e destinavam o local para a pratica de ensino e cultura, o que se pode constatar com a implantação do Colégio Pedro II /Realengo uma feliz realidade para nosso bairro e toda a região. E há muito tempo atrás em uma das pesquisas anuais do blog Pró-Realengo o leitor Flávio Aguiar, sugeriu que o terreno fosse transformado em um parque publico onde os moradores pudessem caminhar e passear já que temos poucas opções de lazer.

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O tempo passou e surge este Movimento popular com a ideia de um Parque onde Cultura e Lazer andassem de braços dados. E por diversos meses reuniões foram realizadas onde cada participante foi contribuindo com sugestões e órgãos oficiais mostrando interesse em estar junto e contribuir com outras coisas de interesse da população, tais como a vinda da UNIRIO, do Instituto Nacional de Cardiologia do Instituto Benjamin Constant além da Ampliação do já instalado IFRJ – Instituto Federal de Educação que deseja parte do local para poder ampliar e implantar o Curso de Educação Física.

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O Movimento “ O Realengo Que Queremos” , vem ao longo dos anos costurando apoio e solicitando a diversos representantes governamentais de todas as esferas, para que se sensibilizem com esta causa, que seria benéfica não só para Realengo mas sim para toda a Zona Oeste e por que não dizer para o próprio Rio de Janeiro. Mas a FHE também se mostrou interessada em utilizar o terreno para construir um condomínio de moradias voltado para militares e dependendo do volume da demanda, também abrir para civis como foi feito no Parque Real, esta Fundação é amparada financeiramente pela POUPEX, um órgão previdenciário de propriedade de cinco sócios e que captam recursos junto a militares e ou funcionários civis do exercito com descontos em folha de pagamento e posterior resgate para uma aposentadoria tranquila, e para isso precisa investir e obter lucros. E neste meio tempo alguns pontos devem ser destacados: O Movimento informa que promove reuniões periódicas, aberta ao publico, pois o interesse é comum para toda a população, e neles organizam diversas atividades para mostrar cada vez mais a população o projeto de um Parque ecológico com diversas outras funções. Já ocorreu um Abraço, simbólico, uma passeata em todo seu entorno com carro de som diversas atividades culturais que chamam de Ponto de Cultura. e divulgam seu face.

Por sua vez a FHE que ainda não colocou a Placa anunciando a obra (que deve constar a área construída, o investimento, o numero de unidades etc.) oficialmente, vem sub-utilizando o terreno em conjunto com a Foz Aguas 5, que vem despejando o material utilizado nas obras da rede de esgoto que vem sendo implantando em toda a Zona Oeste, este despejo/retirada vem trazendo enormes prejuízos ambientais o quais o movimento popular denunciou a Secretaria Municipal de meio Ambiente, que notificou a Empresa e aos responsáveis pelo terreno, mas foi proibida de entrar no local (vejam fotos dos representantes do governo tendo de vistoriar por cima do muro).

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Comissão vai a Secretaria do Meio Ambiente Municipal.

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Membros da Secretaria Munic. do Meio-Ambiente são barrados e fizeram a vistoria pelo muro.

O Sr. Marcos um dos membros do movimento, se mostra revoltado com esta atitude arrogante do Exercito de barrar o poder publico, ou seja fazem o que querem passando por cima de leis, isto precisa ter fim diz ele.

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Na Secretaria de urbanismo mais informações importantes.

Nesta área atualmente, não estão prevista construções, por não fazer parte do Zoneamento Urbano, conforme uma comissão constatou em visita a Prefeitura do Rio de Janeiro, e na ocasião foi mostrado mapas e documentos, que comprovam isso. Em 1983 a FHE adquiriu parte da área da antiga fabrica de Cartuchos e construiu o primeiro empreendimento que também era destinado somente a militares e já na época não conseguiu adesão de todos para a revenda isto com menos de 600 unidades habitacionais Reproduzimos aqui o RGI (Registro Geral de Imóveis) onde consta os baixos valores da transação e menciona uma ação na justiça.

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RGI do terreno.

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Valores negociados são incompatíveis com o mercado.

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consta no RGI que a área está sob-Judice.

A transação imobiliária realmente existe e isso fica comprovado com o RGI em nosso poder e aqui na antiga Área 3 da Fabrica de Cartuchos em que o Exército/UNIÃO responsável pelo terreno negocia o espaço de “142.848,26m²” pelo valor irrisório de R$ 5.100.000,00 (Cinco milhões e cem mil reais) em permuta de terreno com outro imóvel de endereço não mencionado no RGI e obras ainda a serem definidas.

Conversamos com alguns corretores do bairro sobre o valor desta área e acharam um “Negócio da China”, pois sai a R$ 35,70 (trinta e cinco reais e noventa e seus reais) o metro quadrado ou seja a UNIÂO chamada BRASIL / Patria Mãe foi verdadeiramente uma mãe nesta transação. Numa rápida consulta no site G1 encontramos valores bem diferentes…

“Os bairros da Pavuna e Guadalupe, na Zona Norte, e Bangu, na Zona Oeste, apresentaram o menor preço do metro quadrado, segundo o FipeZap, com R$ 2.284, R$ 2.670 e R$ 2.751, “

Ou seja se pelo valor mínimo R$ 2.284,00 multiplicado pelo tamanho 142.848,26m² do terreno, chegaríamos ao valor mínimo que a transação deveria ter: R$ 326.265.425,84 (Trezentos e vinte e seis milhões, duzentos e sessenta e cinco mil, quatrocentos e vinte e cinco reais e oitenta e quatro centavos).

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O Movimento Popular “O Realengo que Queremos” mostrou o projeto e colheu assinaturas de diversos políticos de todas as Esferas. Este projeto foi mostrado por diversos membros ou simpatizantes do Movimento, para políticos que se mostraram interessados e animados com a possibilidade da Zona Oeste ter algo tão grandioso e possível de se realizar. (Luiz Carlos Ramos, Jorge Bittar, Secretario de Esporte, Marcos Antônio Cabral, Dep. Federal Luiz Sérgio, Senador Edson Santos.

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Luiz Carlos Ramos e Francisco Trindade recebem das mãos de Dr. Mario de Almeida.

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OAB Bangu apoia.

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Deputado Federal Luiz Sergio veio ouvir as propostas.

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Rogério Bittar recebe o projeto.

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Senador Edson Santos veio ver de perto o assunto.

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Marco Antonio Cabral fez questão de participar do abaixo assinado.

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O Senador Edson Santos mesmo a noite foi ao local.

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Pedro Paulo, Chefe da Casa Civil do Município gostou da ideia.

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Pedro Paulo (Casas Civil) , José Marcelo Zacchi (Casa Fluminense) recebem de Guilherme Oliveira o projeto com detalhes.

 

Pesquisando no site da FHE/POUPEX encontramos o seguinte:

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http://www.fhe.org.br/empreendimentos/residencialrealenoverde/ResidencialRealengoVerde.asp

CARACTERISTICAS: O Residencial Realengo Verde será um complexo habitacional que contará com áreas públicas para edificação de escola, creche, comércio e parque urbano com espaço de lazer que irá gerar empregos e mais qualidade de vida para a comunidade da região de Realengo, no Rio de Janeiro/RJ.

SOBRE Plantas, Acompanhe a obra e Vendas a mensagem é a seguinte:

O Residencial Realengo Verde está aguardando o remanejamento patrimonial do Exército Brasileiro para a FHE.

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O Jornal Realengo em Pauta e o Blog Pro Realengo solicitaram por e-mail alguns esclarecimentos sobre o empreendimento a Assessoria de Imprensa da FHE.

Em resposta às perguntas formuladas por V.Sª. no e-mail abaixo, a Fundação Habitacional do Exército informa o seguinte:

1) O empreendimento imobiliário é voltado somente para militares?

R: Sim. As unidades residenciais do empreendimento Realengo Verde serão oferecidas, inicialmente, aos militares das Forças Armadas, para aquisição. As unidades remanescentes podem ser ofertadas ao público em geral.

2 ) Quantas unidades habitacionais serão construídas?

R: O anteprojeto prevê mais de 1.000 unidades, a serem construídas em 5 fases consecutivas ao longo dos anos.

3) O que será feito com as casas no entorno da rua General Sezefredo?

R: As casas serão demolidas.

4) Quais providencias serão dadas à rua Pedro Gomes, da qual recebemos inúmeras reclamações dos moradores sobre as enchentes que ocorrem no local?

R: A FHE, com a implantação do empreendimento Realengo Verde, buscará contribuir com os órgãos competentes para resolver os problemas de infraestrutura que afetam o local .

Atenção: Todo este conteúdo só poderá ser publicado nos sites do Pró-Reale ngo e Jornal Realengo em Pauta, não podendo ser reproduzido em nenhum outro, conforme acordo entre as partes.

Quem faz parte do Realengo Que Queremos

 

Ângelo Inácio, assessor parlamentar e membro da Pastoral do Meio-Ambiente da Paróquia Divino Espírito Santo – Diz que o movimento vem fazer eco às possibilidades de evolução das associações de moradores, agora relacionadas ao meio ambiente e ao amadurecimento da democracia, sendo baseado na Agenda 21 e o Rio+20. No âmbito da atuação da Pastoral foi feita uma enquete e a população colocou como prioridade área de lazer, para surpresa dos membros da pastoral que achavam que saúde ou segurança seriam mais pedidas. A pastoral abraçou a ideia, primeiro com o parque da serra do Barata, e agora com o terreno baldio de 142 mil m²no centro do bairro. Ângelo fala que o movimento em si realizou duas manifestações com abraço ao terreno, e uma dando a volta no quarteirão colocando galhardetes com os dizeres “Parque Verde queremos agora”,  abaixo assinado com a população, e que conseguiu  e contatos com políticos de diversos partidos.

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Luiz Fortes, editor do Blog Pro-Realengo: “A história do parque verde é recente. Mas o sonho de tornar aquela área uma área de lazer é antigo, já vem de muito tempo. Já fez parte de projeto de lei e seminário realizado. Agora a Pastoral do Meio ambiente concretizou com um movimento chamado Realengo que queremos. Fui convidado para as reuniões e participei de todas, apesar de não ter uma organização oficial, tem a possibilidade de participação de todos. Segundo Luiz Fortes, o IFRJ também tem interesse de ampliar suas instalações e vê com bons olhos esse movimento, tanto que a diretora Sandra tem dado apoio e cede uma sala para reunião do grupo.. Para ele, o maior empecilho ainda está na resistência do Exército”.

Luiz Fortes

Sérgio Sant’Ana – Psicólogo e morador da Av. Santa Cruz – Sérgio conheceu  Ângelo Inácio depois de um curso de desenho. Através do contato pelo Facebook, conheceu a luta pelo parque verde. Interessou-se em fazer algo pelo bairro, algo mais coletivo. O que levou Sérgio a se engajar no movimento Realengo que queremos foi a proposta de cultura e lazer, porque a comunidade é muito carente neste aspecto. Participou de várias reuniões e de várias atividades como a caminhada com colocação de galhardetes, além de colaborar na parte de informática. Ele vê como maior dificuldade o engajamento maior da população. Segundo ele, cada pessoa que chega ao grupo tem potencial para agregar ideias para o parque

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O QUE SONHAMOS PARA O PARQUE VERDE:

 

Faculdade de Educação Física (IFRJ)

Unirio

Instituto do Coração

 

 

Preservação da área verde

Jardins

Revegetação

Projetos sustentáveis (compostagem)

 

Pista de caminhada

Campos de futebol

Ciclovia interna

Pista de skate externa

Parquinho

Academia da Maior Idade

 

 

Museu da Fábrica

Teatro

Centro Cultural – (Nave do Conhecimento)

Sala de espetáculos

Sala de Oficinas

Biblioteca

Conservatório de música Museu da Fábrica

 

 

Bicicletário

Quiosque

Banheiro (fraldário, adaptado)

Bebedouros

Fraldário

Tratamento de esgoto

Centro administrativo – salas de exposições

Hoje só temos o abandono:

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Edição nº 5: Celeiros de Judocas da Associação Desportiva Fugi-Yama

O Realengo em Pauta foi visitar a Associação Desportiva Fuji-Yama de Judô do professor Josildo Carneiro da Silva – 4º DAN-FP, que em mais de 20 anos já formou 29 faixas pretas, com iniciação de crianças.

Professor Josildo e seus alunos.

Como forma caráter do futuro cidadão brasileiro, o judô é uma ferramenta para contribuir na formação com boas e positivas fazendo mente e corpo sadio. A metodologia não está focada no campeão, mas no comportamento, interesse e notas escolares. Os pais se sentem comprometidos nesta metodologia.
Na parte competitiva dois atletas vão participar da seletiva carioca, que classifica para o campeonato Brasileiro, em Alagoas. São eles Marcelo Luis e Thalles Perreira, ambos de doze anos. Marcelo Luiz conquistou o vice-campeonato Brasileiro Regional ( ES, BA, MG e RJ) na sua categoria.
A Falta de Apoio
Segundo prof. Josildo, eles recebem muitos convites para competir fora do estado, porém são recusados, pois não tem recursos financeiros para arcar com os custos, tais como: transporte, alimentação, qualificação, trabalhos específicos e treinamentos. Apenas o apoio dos pais muitas vezes não é suficiente para bancar o sonho de crescer no esporte e se tornar um campeão. Um atleta só no campeonato carioca conquistou 9 medalhas e não tem condições de levar o mesmo para competir em outros estados. Amante do esporte, prof. Josildo faz um apelo para empresários e comerciantes da região possam adotar e ajudar a formar um medalhista.
Planejamento é Fundamental
Prof. Josildo nos fala que não existe planejamento para formar atletas e que os pais tem pressa. Logo, a renovação é lenta e os talentos são desperdiçados. “Gostaria de ter condições para formar atletas. Cito Cuba como exemplo de planejamento que gera um melhor aproveitamento dos talentos no esporte. O tempo mínimo para formar um atleta é de cerca de 4 anos e com o jovem Marcelo Luiz, que sempre ganhou todas as competições, procuro dar um treinamento diferenciado.”
As aulas são ministradas na Sociedade São Vicente de Paula na Rua Goulart de Andrade 320. Os participantes têm de 04 a 12 anos e treinam todas as 2ª. 4ª e 6ª a partir da 18 horas. Mais informações : tel- 3908 3378  – 8809 3778
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