Realengo 200 anos: MOBILIDADE ZERO

MOBILIDADE ZERO

689 cascadura

739 na estrada da cancela 923 ok

Desde de março os moradores da Zona Oeste ficam literalmente a pé. Com o fim das atividades de duas empresas do Consórcio Santa Cruz, 38 linhas pararam a circular. O consórcio providenciou o retorno das linhas após muita reclamação dos usuários, mas o lado mais prejudicado ficou sem suas linhas principais. Enviamos correspondência à SMTR pedindo o retorno de linhas como a 689, 926, 737, 784, 684, 923 e 370. Somente na segunda quinzena o 689 retornou, mas para nossa surpresa o trajeto foi encurtado até somente Cascadura, enquanto o preço continua o mesmo. No fim de maio retornou a linha 926. Mas muito falta além de linhas que não retornaram, como uma melhora das linhas existentes, pois o espaço entre carros é demorado.

 

Integração Zero: Cadê o 739?

 

739 no coletivo micro onibus

739 no coletivo micro onibus

739 micro onibus

739 micro onibus

A linha 739 faria a verdadeira integração do bairro de Realengo. Infelizmente isso não ocorre por descaso da AUTO VIAÇÃO BANGU e por falta de fiscalização da SMTR.

Para solucionar este problema basta atender aos pedidos dos usuários da linha que são os moradores dos sub-bairros como Batan, Jardim Novo, Barata, Além do bairro de Padre Miguel.

Confiram a troca de emails entre a redação do Realengo em Pauta e a Secretaria Municipal de Transportes.

resposta da SMTR email do realengoempauta para SMTR resposta da SMTR

 

nas fotos abaixo a reprodução de aplicativos que monitoram localização dos onibus por GPS no Rio de Janeiro.

Captura de tela 2015-05-27 13.36.01 Captura de tela 2015-05-26 11.25.36 RP14-JUNHO capa

 

Resgatamos em nosso arquivo o que a leitora Cintia Pessoa escreveu em Fala Realenguense na nossa edição nº 7.

Sou professora, artesã, nascida e criada em Realengo. Vejo as dificuldades deste lugar durante quase toda a minha vida!

Um dos grandes sofrimentos vividos aqui é a situação dos transportes… Moro no Batam, estudo na Simonsen e não existe uma condução para ir até lá! Vou até o Centro do Rio numa condução só, porém, para ir para Padre Miguel, são duas! Ou então, caminhar bastante… Mas nem preciso ir “muito” longe: sou consumidora de uma loja de artesanato que fica bem próxima da praça de Realengo e tambémRealengo em pauta - tabloide -novembro-7 edicao preciso fazer caminhadas para chegar até lá, ou seja, de Realengo até o “outro” lado de Realengo. Dependo de kombis que vivem lotadas e, quem tem RioCard, não pode fazer uso pois as mesmas não aceitam esta modalidade de pagamento. E as crianças que estudam na Nicarágua? Bem, as mães colocam os filhos em escolas públicas e pagam transporte particular para que seus filhos possam estudar. Eu acho um absurdo! Ah, e os idosos? Esquece, esquecidos totalmente!

Existe também a dificuldade para ir até Marechal Hermes, ou até mesmo a escola Rosa da Fonseca. É a mesma situação. Tanto faz, 739 ou 820, não dão lucro, não é mesmo? A prioridade não é bem estar público e sim o lucro. Solução: ou pagar o que já relatei, transporte ruim de kombis, ir para a escola de carro particular e pago ou, mudar de bairro…

O tempo não me permite falar mais, porém temos também uma deficiência em lazer, comércio, escola…

Deixo aqui um abraço esperançoso de alguém que gosta muito de viver neste bairro e que crê nas mudanças.

Cynthia Pessoa

Moradora do lado Norte

Inauguração da Clinica da Praça dos Cadetes

O Realengo em Pauta acompanhou a inauguração da Clínica de Família Faim Pedro, na Praça dos Cadetes, Realengo. O nosso jornal conversou com o atual secretário de municipal de saúde, Daniel Soranz. O solícito secretário atendeu a nossa equipe com a mesma atenção quando era subsecretário de Atenção Primária, Vigilância e Promoção da Saúde, na inauguração da Clínica da Família Armando Palhares.

CF FAIM PEDRO

Clínica de Família Faim Pedro,

Dr. Daniel Soranz

 Dr. Daniel Soranz:- Essa clínica, para a secretaria, é muito importante; é uma das maiores da cidade, e vai ajudar a desafogar o CMS de Padre Miguel. O objetivo das clínicas é a prevenção, é evitar que as pessoas fiquem doentes, através do acompanhamento pelos mesmos médicos, os mesmos enfermeiros, ao longo do tempo. Essa clínica também conta com [aparelho de] raio-X, ultrassom, academia carioca, [programa de] alimentação saudável, e programa antitabagismo. Além disso a clínica tem uma farmácia com 211 itens, e não só distribui o remédio, mas ensina a tomar a medicação. A expectativa da Secretaria de Saúde é que essa unidade possa dar um atendimento de qualidade a toda a população da região.

REALENGO 200 ANOS INTEGRAÇÃO ZERO

 

689 cascadura 739 na estrada da cancela 923 ok

REALENGO 200 ANOS INTEGRAÇÃO ZERO

A linha 739 faria a verdadeira integração do bairro de Realengo. Infelizmente isso não ocorre por descaso da AUTO VIAÇÃO BANGU e por falta de fiscalização da SMTR.  Para solucionar este problema basta atender os pedidos dos usuários da linha moradores nos sub-bairros como Batan, Jardim Novo, Barata, além do bairro de Padre Miguel.

 

 

NO INTINERÁRIO ORIGINAL DA

LINHA 739

  7 unidades de saúde:

  1.  Upa De Magalhães Bastos (Localizada No Jardim Novo)
  2. Clínica Da Família Jonh Cribbin
  3. Clínica Da Família Armando Palhares
  4. Upa Realengo
  5. Clinica Família Antônio Gonçalves
  6. Hospital Estadual Albert Schweitzer
  7. Pam Da Bangu – Pam Manoel Guilherme Da Silveira Filho

09 unidades educacionais:

  1.  M. Estado de Israel
  2. Colégio Souza Lima
  3. IFRJ (Instituto Federal do Rio de Janeiro)
  4. E.M. Nicarágua
  5. Colégio Realengo e Faculdade São Jose
  6. Colégio Pedro II
  7. CIEP Tomas Jefferson
  8. E.M. Humberto Castelo Branco
  9. E. M. Corsino do Amarante e Gil Vicente

MOBILIDADE ZERO

Desde de março os moradores da Zona Oeste ficam literalmente a pé. Com o fim das atividades de duas empresas do Consórcio Santa Cruz, 38 linhas pararam a circular. O consórcio providenciou o retorno das linhas após muita reclamação dos usuários, mas o lado mais prejudicado ficou sem suas linhas principais. Enviamos correspondência à SMTR pedindo o retorno de linhas como a 689, 926, 737, 784, 684, 923 e 370. Somente na segunda quinzena o 689 retornou, mas para nossa surpresa o trajeto foi encurtado até somente Cascadura, enquanto o preço continua o mesmo. No fim de maio retornou a linha 926. Mas muito falta além de linhas que não retornaram, como uma melhora das linhas existentes, pois o espaço entre carros é demorado.

resposta da SMTR

Troca de emails com SMTR e Redação do JRP.

Captura de tela 2015-05-25 11.23.50

Emails da Redação

email do realengoempauta para SMTR

solicitações de providências

Captura de tela 2015-05-27 13.36.01

reprodução de monitoramento de onibus.

Captura de tela 2015-05-26 11.25.36

reprodução de monitoramento de onibus.

A CULPA É DA DILMA! A CULPA É DA DILMA!

A CULPA É DA DILMA! A CULPA É DA DILMA!

Nossa Zona Oeste não é vista pelos governantes. Curral eleitoral de um grupo, os suburbanos são bem lembrados na época da eleição e até exaltados, depois esquecidos e até mal tratados. Mas a culpa é da Dilma! Nosso Jornal tem feito cobertura das “visitas” de nosso alcaide Eduardo. Elas são mais contumazes no período que antecede as eleições e sempre inaugurando algo que ainda não está totalmente pronto. Mas a culpa é da Dilma! Nosso transporte está caótico e muitas linhas sumiram. 739. 869, 370, 894, 742. 921 e 923 entre outras. Mas o prefeito fala que o BRT vai melhorar tudo. Mas a culpa é da Dilma. Nossos vereadores que deveriam fiscalizar os contratos como o do consorcio Santa Cruz nada fazem ou fazem teatro. Mas a culpa é da Dilma! Aqui na Zona Oeste os ônibus são carroças diferentes dos que atendem a Zona Sul da cidade. É a cidade partida como dizia Zenir Ventura. O preço é o mesmo cobrado, mas nosso povo é tratado como gado. Também os vereadores não usam transportes públicos. Mas a culpa é da Dilma! Estamos em tempo de operação lava-jato e sabemos que essa inércia do poder público em relação a transportes está diretamente ligada ao lobby que as empresas exercem sobre os mandatos dos parlamentares. Mas a culpa da Dilma! Numa recente avaliação foi constatado que os ônibus da Zona Oeste são os piores da cidade. Nenhuma novidade para nós que aqui moramos e dependemos dos coletivos que carregam o povo do subúrbio. Mas a culpa é da Dilma! Neste mês de Abril não poderíamos deixar de falar na tragédia dos 12 anjos de Realengo. Falando em Cidadania e falando em direitos quais as providências tomadas pelo prefeito para minimizar a possibilidade de uma tragédia dessas voltar a acontecer. Preocupa-nos quando vemos que milhares de porteiros foram

Marcelo Queiroz - Morador do Parque Real - lado sul

Marcelo Queiroz – Morador do Parque Real – lado sul

dispensados. Ora, eles foram contratados em resposta ao massacre da Escola Tasso da Silveira e se foram dispensados é por causa de quê? Desnecessário? Ou descaso depois de passados 4 anos do ocorrido. Outro ponto nos chama atenção: o prefeito tão obreiro como este nega uma melhoria na Praça Piraquara para que lá seja colocada uma homenagem aos nossos anjos. Mas a culpa é da Dilma! Não custa lembrar as próximas são para prefeito e vereadores. Temos que estar atentos para escolher de fato uma mudança para melhor.

 

Lágrimas pelos Anjos

Realengo em Pauta: Abrimos espaço para Zoraide Vidal, e ela vai mostrar o outro lado da violência,enfrentadas pelas famílias dos policiais, e que não recebem a divulgação necessária.

ZORAIDE: Meu nome é Zoraide Vidal, sou mãe da policial civil Ludmila Vidal, que foi levada para dentro de uma favela num assalto em 2009, foi espancada, morta a
pauladas e depois queimaram o carro dela. Nós mães do grupo nos ajudamos. Das pessoas que fizeram isso, dois já faleceram, outro tá preso no complexo de Bangu. Então, se a gente
correr na frente, a gente consegue fazer justiça. A nossa associação que está surgindo agora, é uma associação que vai proteger os policiais, porque protegido você só está pelo Céu, mas aqui na Terra você não está. Então nós vamos juntar forças, levantar a moral do
policial, que tá muito abalada, pois infelizmente a imprensa ajuda a colocar o policial pra baixo. Quando o policial morre, ninguém faz manifestação. O que a gente tá querendo é isso, elevar a autoestima do policial, porque ele é um funcionário público, que está ali pra
cumprir o dever dele. Se ele sai na rua pra segurar a multidão ou pra bater e agredir, ele só revida o que ele recebe. Então nós estamos aqui nessa luta pra unir, pra dar força, pra IMG_9817melhorar a vida do policial, porque ele merece, ele é o nosso grande herói. Quando a gente se vê diante do nosso algoz, que é o ladrão, é a polícia que chamamos e depois a gente agradece a Deus. Então ele, o policial, ele tem que estar à frente, ele
tem que ser valorizado, ele tem que ter direitos humanos sim. Vamos nos unir, pra gente mostrar a nossa força, e derrubar essa bandidagem que está no nosso estado.

4 anos de saudades

Adriana Silveira, presidente da Associação dos Anjos de Realengo e mãe de Luiza Paula,
nos faz um relato destes quatro anos de saudade e da luta das mães dos Anjos de Realengo.

É uma luta desigual, mas a luta continua e contamos com o apoio da população que

sempre esteve ao nosso lado, e continua mandando uma palavra de conforto uma palavra
de carinho e isso tudo nos ajuda a se manter de pé, pois vivemos de altos e baixos e IMG_20150305_110422279_HDR IMG_20150305_110230760_HDRquando uma mãe está mais fraquinha vem outra e ajuda e vice e versa.

Hoje lutamos não mais pelos nossos filhos, mas pelos filhos
de nossos amigos e vizinhos por todas as crianças de nosso
país. Queremos o direito de botar nossos filhos dentro da
escola e ter a certeza de que vamos voltar e pegá-los com
vida, pois a situação da segurança das escolas está precária, os vigias e porteiros já foram
retirados, ficaram  durante três anos e agora todo já foram mandados embora,uma solução IMG_20150305_092851057_HDR IMG_20150305_092847251_HDR (1) IMG_9816temporária.

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 Homenagem aos Anjos.

E nós estamos pra receber uma homenagem em forma de estátua em tamanho real aqui em Realengo, e já que Realengo está pra fazer 200 anos, que possamos receber
este presente, em uma praça digna, uma praça legal, onde nossas crianças possam ir, brincar com segurança. Mas estamos sem local definido, optamos pela praça
Piraquara que é uma praça de fácil acesso a tudo, é bem visível enfim, mas estamos enfrentando o dilema que a nossa prefeitura se recusa a cobrir parte do Rio
Piraquara (atualmente o rio a divide). Assim ficaria uma praça única e mais segura, como já foi feito em outro rio no mesmo bairro, portanto é viável; juntamente com uma reforma, pois como hoje está nem podemos chamar de praça e sim logradouro público, tanto as
crianças quanto os 200 anos do bairro merecem uma nova praça.

PORTEIRAS DEMITIDAS PARTICIPAM DE MISSA DOS ANJOS

Conversamos com as porteiras Fátima Trota, Rosângela e Vilma Virgílio, que trabalharam na rede municipal de ensin, e que participaram da missa em memória dos anjos. Elas nos contaram que foram contratadas para trabalhar nas portarias logo após a tragédia da Escola Municipal Tasso de Oliveira. Passaram por um curso realizado na Guarda Municipal, que tinha cerca de 3 mil porteiros, e que passados 3 anos foram todos esses demitidos, ficando as portarias desguarnecidas e entregue a pessoas com desvio de função. Perguntam as porteiras como fica a segurança das escolas já que elas eram responsáveis pela entrada e saída, atendimento a estranhos, mantendo sempre os portões da escola trancados.

“Assim, as nossas crianças iam estudando com tranquilidade, os nossos diretores podiam trabalhar com tranquilidade. Os agentes educadores podiam ir para o serviço deles, que é circular pelas escolas e auxiliar os professores nos corredores. O secretário escolar podia ajudar o diretor na área administrativa, e a gente fica ali naquela parte.” – disse Vilma Virgílio, que trabalhou na Escola Municipal Ema Negrão de Lima, e indagou à secretária Helena Bomeny o porquê das porteiras não serem consideradas qualificadas, como teria afirmado a secretária, uma vez que passaram por curso realizado pela própria prefeitura. “O que será preciso acontecer? Uma nova tragédia?”

O carnaval acabou, e o ano começou de fato …

Nestes últimos dias tenho avaliado de como a minha vida é boa, e agradeço a Deus, cada dia que ele me proporciona, que me dá de presente a convivência familiar, e na descoberta de novos amigos, sem esquecer-se daqueles que são e sempre serão os amigos do dia a dia…

Tenho uma necessidade tamanha em estar presente na vida de cada pessoa que gosto e que tenho afinidade, e quando não consigo uma aproximação direta, tento de várias formas, mostrar interesse na vida daqueles que poderão vir a se tornar uma nova amizade, um novo começo, um novo inicio de algo que possa reder algumas boas gargalhadas ou simplesmente um carinho, quer seja de uma palavra amiga ou uma presença em nossas vidas.

Faço isso sem pretensão de buscar uma aproximação visando algo material, e sim uma amizade sincera, onde a preocupação com o outro deve ser respeitada à medida que ela nos dá chance de uma nova aproximação, sem nos tornarmos chatos. Tenho tido algumas decepções neste caminhar, mas sempre me surpreendo com aquilo que Deus nos dá todos os dias, na busca de algo melhor para nossas vidas, e sempre encontro na hora certa, o que necessitava, aquilo que era o que procurava como resposta as minhas preocupações de homem adulto e provedor de uma família. Digo isso por que o ser humano tem se deteriorado muito em seus valores, e já não se encontram mais, ou raramente se encontram, pessoas de índole boa, de caráter, que agem segundo uma ética e sua conduta moral.

Os valores hoje estão muito pobres, e é somente isso que encontramos como exemplo, todos os dias, nas ruas, no nosso cotidiano, nos jornais, na televisão, na mídia em geral. As pessoas só estão preocupadas com elas mesmas, com o seu próprio umbigo, e a falta de cultura, de um folclore, de uma tradição, de uma família com princípios, e principalmente de fé, fazem do ser humano, um asco de pessoa. Não vejo vontade de transformação naqueles que já estão acomodados com essa situação de ruim com ele pior sem ele, quer seja politicamente ou na sua própria casa.

A ignorância tem sido o tom daqueles que se vangloriam por viver um momento onde a selvageria predomina momentaneamente as casa dos brasileiros. Os valores se deterioraram, e a cada dia vemos uma transformação na sociedade para pior, buscando sempre vantagens pessoais, onde a coletividade não tem prioridade, e que se lasque, pois ela é que propiciou essa situação, então que ature as suas próprias decisões. E não há luz no fim do túnel que nos de esperança de algo melhor.

As novelas só passam coisas que nos dão nojo, como irmão que mata irmão, que rouba da mãe, e muitos outros exemplos que nos fazem mal, até mesmo para escutar um radio dentro de casa, fica difícil porque a mídia está comprada e só falam o que lhes é permitido falar, com raras exceções.

Vamos ter uma caminhada geral no dia 15 de Março, buscando mudanças neste cenário politico e social, pois aqueles que anseiam por mudanças estão cansados de ver tanta patifaria, sem que aconteçam de fato mudanças significativas na vida de todos os cidadãos. Que aqueles que estão lá em Brasília, nos estados e municípios, por nossa culpa, verifiquem que a coisa está pra lá de ruim. E que a punição deva ser mais contundente como resposta a tanta ganancia, a tanta desumanidade gerada pela falta de escrúpulos em se conseguir o que quer a qualquer preço. A vida ficou muito cara para se manter, e até mesmo para se morrer está caro, e continuar a ficar vivo significa sofrimento e angustia. Não se encontra saúde, educação e proteção policial em nenhum lugar do Brasil, a não ser que se pague caro para se ter essa qualidade de vida, e mesmo assim ao saírem de seus condomínios de luxo, vão se deparar com a dura realidade aqui fora, onde cada um está por si, e salve-se quem puder.

O Carnaval acabou, e o ano começou de fato…

Algumas escolas voltaram a funcionar, outras não. Algumas greves acabaram e outas estão somente começando. O trânsito está cada dia pior e mais violento, e a cada dia, se bate o recorde de engarrafamento, de carros parados num enorme transtorno a todos que necessitam se deslocar para o trabalho ou para a vida em geral, então vamos “ORAR” um pouco mais, e pedir a “Deus”, em sua infinita bondade, que nos proteja e que traga luz aqueles que possam mudar esse cenário caótico do nosso dia a dia.

Entrevista com Bruno Pereira Voghoan, administrador da sub-sede Piraquara, vertente norte do Parque Pedra Branca.

UB 047

Administrador Sr: Bruno

Bruno Pereira Voghoan, administrador da sub-sede Piraquara, vertente norte do Parque Pedra Branca.

 

RP: Quais atrações que a sub-sede oferece aos visitantes?

BV: Temos o Aqueduto que liga o Guandu até o Jardim Botânico, na Zona Sul, que tem três pontos visíveis: Viegas, aqui na sub-sede Piraquara, e na Estrada do Catonho. Por cima dele, quando o tempo está aberto é possível ver o Dedo de Deus, abaixo dele temos a parede de escalada artificial onde é possível fazer rapel. Temos duas piscinas naturais que agora por falta d’água, estão quase não existindo, já que estão com a vazão bem diminuída devido à falta de chuvas. Temos o parquinho para crianças com alguns brinquedos e as trilhas que existem no parque todo, Aqui temos três principais trilhas principais. Temos o livro de trilhas, e as pessoas podem procurar os guardas parques para fazê-las.

RP: Como é feita a segurança no Parque?

BV: Especificamente temos a Polícia Ambiental e o grupo de guardas parques. Melhorou bastante com a vinda da Polícia Ambiental, reduzindo muito o consumo de drogas, que era relatado por moradores antes da reabertura do parque.

RP: Nossa reportagem viu resíduo (lixo) que polui o parque. Existe algum trabalho de conscientização para os frequentadores?

BV: Temos placas indicativas para atitudes que não gostaríamos de ter aqui no Parque. O principal para nós é não colocar fogo. Não fazer churrasco, acender vela. O trabalho também dos guardas parques que procuram alertar sobre tudo para lixo e não permitimos garrafas de vidros ou animais domésticos que são proibidos em todo o parque e não somente na sub-sede Piraquara.

RP: O acesso ao parque é difícil, sem uma linha regular de transporte público. Qual o porquê de não se poder adentrar o parque de automóvel?

BV:  É uma determinação antiga até por não ter espaço físico para estacionamento. O que acontece desde 2 anos atrás é um movimento de 800 pessoas, e no sábado ou domingo cerca de 1000, não havendo espaço para todos. A autorização é para pessoas com restrições de locomoção. Nossa entrada de 450 metros faz parte da caminhada. Houve caso até de a ambulância da Samu teve dificuldade de entrar devido a carros estacionados na entrada do parque.

RP: E bicicletas porque são proibidas?

BV: Não. Bicicletas são permitidas sim e o parque tem um Bicicletário. A proibição quanto a bicicletas é somente nas trilhas para evitar a degradação das mesmas.

RP: Quais são os maiores problemas quanto a depredações que acontecem no parque?

BV: As maiores degradações são as pichações e os atos de vandalismo como a depredação de torneiras e ouros equipamentos do parque.

RP: Por ser uma área verde, vocês sofrem com focos de incêndios, nos fale sobre isso?

BV: Os focos de incêndio aconteciam de junho a setembro, hoje com as mudanças na natureza e a diminuição das chuvas e estamos indo para segundo ano com focos de incêndio nos meses janeiro e fevereiro numa época que sempre foi de chuva e quase não tínhamos incêndios. Praticamente estamos tendo um ano de focos de incêndio.  E este vertente norte, aonde as nuvens de chuvas não chegam, param na outra vertente, sendo a vertente norte mais quente e mais seca. O combate ao incêndio é cansativo e o acesso ao foco de incêndio também é cansativo, pois levamos um saco postal com 20 litros e mais o abafador. Acontece muito incêndio criminoso, sendo que balão diminuiu bastante, a maioria dos focos hoje em dia é resultante da queima de lixo ou de solo, para troca de plantação.

RP: E quanto a invasões a área do parque tem ocorrido?

BV: Não só nesta área da sub-sede como na área do parque todo, temos pontos específicos como Vargem Grande, Rio da Prata, aqui em Realengo tem acontecido bastante e recentemente tivemos na Boiúna, que teve repercussão na imprensa.

O Administrador Bruno Vogan nos informou que depois do Carnaval haverá obras, que já estão em andamento em Camorim, com várias reformas na sede e nos equipamentos do Parque.

Ataque ao IFRJ Campus Realengo

parque verde 01Uma tragédia anuncia e quantas delas acontecem. Na nossa edição de Dezembro levantamos a mais nova luta da sociedade de Realengo. O Parque Verde no antigo terreno da fabrica de cartuchos ao lado IFRJ Campus Realengo.

Na reportagem mostramos o abandono do terreno e sabemos que tudo que está abandonado é uma porta aberta para o consumo de drogas. Hoje no início da noite o IFRJ Campus Realengo foi atacado por usuários de drogas. Atiraram pedras e quebraram vidraças do instituto. Chamado ao local o Exercito alegou que o terreno pertence a Poupex. E a nossa pergunta é o que fazer ou quem chamar num momento destes.abandono 01

O povo já decidiu que quer a revitalização da área para fins de lazer. O poder público não se faz presente e dificulta o povo organizado de levar sua bandeira a frente porém é ineficiente em gerir o espaço com o mínimo de segurança.

O verde que queremos e queremos logo. Não ao condomínio e não a derrubada do verde que nos traz  como consequência  a escassez de água. Quem está atras deste interesse.10934725_1592577484310496_1294038629_n10937403_1592577814310463_383852008_n 10956094_1592577680977143_682340034_n

DE NORTE A SUL “IN LOCO”

Rede de Esgoto sendo finalmente implantada.

logo bussula

A Foz Águas 5 promoveu Reunião com lideranças comunitárias e mídias locais, para apresentar e explicar detalhadamente os serviços em execução na região.

fozagua07

No dia 10 de outubro, na ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) de Deodoro, o setor de comunicação da Foz Águas 5 reuniu lideranças comunitárias e a imprensa local (jornais, blogs ou sites de notícias), e a população em geral, para interagir, tirar dúvidas e receber diversas reclamações relacionadas a água  e esgoto. Foi preparada esta apresentação para que entendêssemos e transmitíssemos aos moradores as explicações da empresa.

O engenheiro Cristiano Galvão afirmou que o serviço que está sendo executado é da responsabilidade do Município. Essa explicação deveu-se ao fato de muitos acharem que, como a CEDAE está ligada ao Estado, a Foz Águas também estaria, o que não é o caso.

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Milhões de pessoas residem na Zona Oeste, onde 10 ETEs estarão em funcionamento em um prazo de 10 anos. Esta região é dividida em duas fluentes baías, que são a de Guanabara e a de Sepetiba. Segundo o engenheiro, a empresa pretende estar coletando 50% do Esgoto e fazendo o tratamento de 5% do mesmo nos primeiros 5 anos. Esse trabalho inicialmente estará focado nas ETEs Sarapuí e Marangá.

Com relação à rede que está sendo implantada, o tamanhos de cada encanamento será proporcional ao que se recolhe, ou seja casa , transmissor e receptor principal terão tamanhos diferenciados. Os das casas iniciam com 150 milímetros de largura.

Foi levantada a questão na plateia com relação à recomposição das calçadas que estão sendo danificadas para a obra. A assessoria e imprensa relatam que onde existem obras do Bairro Maravilha Oeste, a recomposição das calçadas será básica, no padrão da prefeitura, como era antes da obra, o que é obrigação da concessionária.

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A Foz Águas 5 já esta em operação a dois anos e tem contrato de 30 anos para implantar toda uma rede, que não existia, por isso, relatou o engenhiro. esses problemas iniciais. Ele declarou ter a certeza que após a implantação, tudo vai funcionar muito bem, pois foi muito bem planejado.

fozagua05

Em relação ao pagamento, Cristiano Galvão explicou que a cobrança é feita pela Foz Águas 5 e repassada à CEDAE, que é a responsável pelo fornecimento.

Com toda essa rede implantada em funcionamento não poderá haver despejo de águas pluviais na rede própria para esgoto, ou seja será utilizada a rede antiga para este fim, e dentro das residências será necessário que a distribuição dentro das casas seja feita separadamente ou seja somente direcionar para o terminal instalado na calçada do cliente o que for esgoto. O que não for, será encaminhado com atualmente para as redes pluviais indo para os rios.

Exemplo: água de chuva, e da limpeza da casa etc.

Nas ETEs são feitos tratamentos biológicos tornando possível o reuso da água, conforme pudemos constatar durante a visita a um dos tanques.

Luiz Fortes para o Pró-Realengo

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