QUEREMOS O PARQUE REALENGO 100% VERDE SR. PREFEITO

O desejo da população de REALENGO é que a totalidade da Área da antiga fabrica de Cartuchos seja destinado ao Parque Verde de Realengo. Essa vistosa área verde tem um projeto de excelente qualidade para a população da Zona Oeste e não aceitamos nada pela metade.

A luta de décadas da população de Realengo através do movimento Parque Realengo Verde é pela preservação desta área verde e evitar que prédios de concreto sejam construídos neste local. Qual a intenção da preservação desta área para o benefícios para toda a população de Realengo e bairros vizinhos e não apenas para lucros de uma caixa habitacional.

Esta área pode ser habitada pelo projeto maior que consiste:

  • Preservação de vasta área verde
  • Recuperação da Fonte
  • Recuperação de campos de futebol
  • Ciclovia interna
  • Pista de skate
  • Pista de caminhada
  • Academia da maior idade
  • Parquinho
  • Revegetação
  • Museu da Fabrica
  • Centro Cultural
  • Projetos sustentáveis
  • Espaço Cultural
  • Biblioteca
  • Conservatório de Musica
  • Sala de oficinas
  • Centro administrativos
  • Ampliação do IFRJ
  • Campus Universitário da UNIRIO
  • Instituto do Coração
  • Instituto Benjamin Constant

 

Bibi Ferreira, atriz, cantora e compositora que fez história nos musicais brasileiros, morreu nesta quarta-feira, 13 de fevereiro, aos 96 anos, em sua casa, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pelo empresário da artista e por sua família, que acredita que Bibi morreu dormindo.

Fruto de uma família profundamente ligada ao circo e ao teatro —seu pai era o ator Procópio Ferreira, um dos maiores nomes das artes cênicas do país, e sua mãe era a bailarina espanhola Aída Izquierdo (também apelidada Bibi)—, a artista estreou nos palcos já aos 24 dias de vida, no espetáculo Manhãs de Sol, com a madrinha Abigail Maia, substituindo uma boneca de pano. Desde então, não deixou os holofotes. Aos três anos, animava os entreatos dos espetáculos da companhia de teatro da mãe, a Velasco.

A estreia profissional chegou aos 18 anos, depois de uma infância de aulas de ópera, piano e violino, além de uma temporada no Corpo de Baile do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, dos sete aos 14 anos. Em 1941, atuou ao lado do pai em La Locandiera, peça de Carlo Goldoni. Apenas um ano depois, fez história ao montar sua própria companhia e tornar-se uma das primeiras mulheres a dirigir teatro no Brasil, com a obra Fizemos Divórcio, em que conduziu o próprio pai em cena. Nessa época, trabalhou com nomes como Cacilda Becker, Maria Della Costa e a diretora francesa Henriette Morineau.

Bibi Ferreira levou muitos dos artistas com quem trabalhou no teatro para a televisão em 1960, quando inaugurou a TV Excelsior com o programa Brasil 60. Também apresentou Bibi sempre aos domingos e, em 1968, estrelou o musical Bibi ao vivo, transmitido direto do auditório da Urca. Pouco depois, realizou os papeis que marcaram sua carreira: My fair lady (Minha Querida Dama), de Frederich Loewe e Alan Jay Lerner, e Hello, Dolly!,  versão da obra The matcmaker, de Thornton Wilder, com Hilton Prado e Lísia Demoro.

A artista também foi responsável por um dos maiores sucessos do Canecão, ao dirigir o espetáculo Brasileiro, profissão esperança, inspirado na obra do compositor Antonio Maria e protagonizado por Paulo Gracindo e Clara Nunes.

Ganhadora do Prêmio Molière, em 1975, por interpretar Joana em Gota D’água, de Paulo Pontes e Chico Buarque —montagem que ambientava a tragédia Medeia em um morro carioca—, Bibi também eternizou a fadista Amália Rodrigues em Bibi vive Amália, nos anos 2000. Também se apresentou acompanhada por orquestra e coral os recitais Bibi in concert e Bibi in concert pop.

Em entrevista a EL PAÍS em agosto de 2018, Fernanda Montenegro afirmou que Bibi era sua “raíz”. “No momento, embora com 97 anos, Bibi Ferreira é a grande mulher, a grande atriz, a grande produtora, a grande artistas dos palcos desse país. Não sou eu. É nela que eu me espelhei quando eu tinha 15 ou 20 anos. Além dela, Dulcina de Moraes. Mas Bibi trabalhou até 95 anos e é também uma cantora extraordinária, uma mulher de palco absoluta”, disse a atriz.

“Ô meu Deus! Que dia triste para o Brasil! Brilhe sempre, Estrela Bibi”, disse Elza Soares em seu conta no Instagram. A também cantora Alcione afirmou que “perdemos a maior personalidade do teatro brasileiro”, enquanto a atriz Zezé Motta disse que não consegue “imaginar o mundo e os palcos” sem pessoas como Bibi.

“Acabamos de perder a grande dama do Teatro Brasileiro. Bibi abrilhantou nossos palcos com seu talento e sabedoria, foi uma atriz, cantora e diretora única em seu entendimento da arte teatral, em seu olhar sobre a humanidade, com a força e o mistério do amor, da entrega e dedicação ao ofício da interpretação. Todos nós aprendemos com ela e a reverenciamos. Vai continuar brilhando no céu de nossa memória. Nos palcos e na vida nosso amor e gratidão eternas! Bravos Bibi”, publicou a atriz Beth Goulart.

Entrevista com Lutier

Entrevista com lutier

REP: Luiz Realengo em paute descobriu que em Realengo tem um lutier, e eu queria que você primeiro explicasse para as pessoas qual o seu trabalho como lutier?

LUTIER: Existem vários tipos de lutier:existe o lutier que trabalha com instrumento de madeira e existe o lutier que trabalha com instrumento de metal, e existe aquele que trabalha com madeira mas não faz cavaco nem violão só faz contrabaixo, guitarra que é um instrumento um pouco mais diferenciado na maneira de se construir. Eu trabalho só fazendo cavaquinho, violão e banjo, também sei fazer os outros instrumentos, mas não é legal. A forma que eu trabalho na lutiaria é só com instrumentos de madeira em construção, a forma que eu trabalho é todo artesanal, eu uso muito pouca maquinário, apesar de eu ter hoje em dia, mas uso muito pouco, as vezes  até a lixadeira ,quando eu me pego eu to lixando na mão porque  quem me ensinou me ensinou tudo na mão, agente costumava dizer que ele fazia instrumento no dente. Quando eu comecei a conhecer realmente como é que se constrói um cavaco com agilidade eu fiquei até perdido, porque eu conheci uns lutieres que são mega profissionais  os caras são de excelência e vi que a forma que eles construíam e montavam o cavaquinho era totalmente diferente ai eu pensei assim : realmente eu to precisando me aperfeiçoar mais. Foi isso até que me qualificou um pouco a mais de que algum, não to dizendo melhor, me qualificou só um pouco a mais porque eu consigo trabalhar dês da forma antiga, alguns falam dessa forma pré-históricos, como da forma mais moderna. Existem duas formas de construir um cavaquinho, o método contemporâneo e o método espanhol, eu sei fabricar das duas formas. Eu conheço lutierse que tem vinte, vinte cinco anos que não sabem fabricar da forma que eu fabrico.

REP: Alem de fazer a construção do instrumento o lutier também faz concertos, aprimoramentos em algum instrumento ou só mesmo a construção e a finalização do instrumento?

LUTIER: Não. Existe o lutier que trabalha só com a fabricação, não gosta de pegar concerto por que realmente você trabalhar com a fabricação e com o concerto da uma dor de cabeça tremenda, porque o tempo que você pode proporcionar para fazer um cavaquinho você não vai ter o tempo necessário porque você tem  que se dedicar aos concertos ,então acaba atrasando  as fabricações ou atrasando os concertos mas o lutier sim ele sabe concertar, nó entendemos a mecânica como é que se constrói então quando da algum defeito no instrumento agente sabe o que tem de fazer ,então agente também trabalha, no meu caso com reforma e construção;porem existe um rapaz que se chama Gerson que trabalha comigo aqui realizando só os concertos.

REP: A sua demanda principal vem da onde? Vem de músicos da região, vem de músicos de outros lugares, é mais focado no violão, cavaquinho ou no banjo?

LUTIER: quando eu falo que tenho só um ano e dois meses de profissão as pessoas não acreditam; mas quando eu comecei há um ano atrs eu só fazia concerto, porque eu trabalhei com Valtão que foi meu mentor, foi um excelente  professor ,infelizmente já faleceu ,mas quando eu trabalhei com Valter eu fazia muito concerto , então o pessoal que me procurava era o pessoal aqui da região, quando comecei a divulgar no faca book na internet o pessoas de outras cidades começaram a me procurar,então exigiu um aprimoramento maior meu, quando eu fui ver eu já tava fazendo concerto e fabricando.

REP:E hoje em dia, você fabrica mais ou concerta mais?

LUTIER: Hoje em dia eu Luiz Carlos só fabrico mas tem o rapaz que concerta, o cliente que quiser vir pra reparar agente vai fazer, mas vai ser outro lutier que vai fazer ,que também é um excelente lutier .

REP: Você falo que esta desenvolvendo essa habilidade há um ano e pouco ,você tem outra história.Da onde vem essa outra história do Luiz Carlos ?

LUTIER:

E porque eu era lutador de MMA profissional aproximadamente por dez anos, viajava, eu não trabalhava, eu só lutava, vivia realmente da luta, só que há dez anos era realmente muito difícil à vida de lutador de MMA, então eu consegui comprar uma moto de um amigo meu e comecei a trabalhar de moto taxi, então eu conciliava o moto taxi com o MMA, na minha ultima luta eu quebrei a mão e passei uma grande dificuldade fiquei três meses passando fome com duas crianças, graças a DEUS pros meus filhos não faltou nada mas o noite agente queria comer algo eu e a minha esposa  agente não tinha; é a quem eu devo muita coisa a minha esposa , sem ela eu acho que  hoje não estaria onde estou, abaixo de DEUS, lógico. Então eu trabalhando no moto taxi e do nada dentro da igreja, saída igreja e falei: vou vender a moto, vou vender batata. Vendi a moto e comecei a vender batata no meu portão, também não deu muito certo, nem pelo movimento, eu necessitava de comprar batata no Ceasa e não tinha carro, ai eu desisti da batata e comecei a procurar emprego novamente e estava afastado da luta por que tinha a lesão na mão, eu me lembrei do Valtão, comecei a ir à casa do Valtão, eu tinha deixado um cavaquinho meu lá com ele, pra ver quanto é que ele me cobrava  pra concertar e saber se o cavaquinho ainda existia lá, graças a DEUS ainda existia, ai eu comecei indo lá já existia outro Lutier com ele,  Antônio que é um bom Lutier perguntou pra mim se eu queria trabalhar com ele me ofereceu um salário, poxa!! Muito bom. Eu, desempregado, passando uma grande dificuldade, escutei um bom salário, fui; mas foi só ilusão, acabou que ele não teve condições eu nem cheguei a trabalhar com ele; seu Valter viu que eu era um cara dedicado, empenhado e me chama pra trabalhar, foi aonde as coisas começaram a  caminhar para o mundo da Luteria e onde as coisas começaram a clarear pra mim graças a DEUS, ai eu fiquei trabalhando com seu Valter aprendendo por uns três, quatro meses, na época seu Valter  estava com uma cirurgia, se internou durante um mês e meio , voltei a passar um pouco de dificuldades porque eu trabalhava na oficina dele ,eu não tinha nada. Conheci outro rapaz que queria abrir uma luteria e “fechei” com ele essa lutiaria, só que ele não vinha trabalhar, só eu que trabalhava ai eu fiquei muito chateado, e falei que não quero mais nada, quero desfazer tudo, ai ele falou: você me compra isso ai. Comprei com todo maquinário, tudo com dinheiro da lutiaria. O que eu quero explicar é o seguinte: Eu era lutador, de lutador fui pra moto taxista, de moto taxista, vendi batata, depois eu fui pra luteria, a luteria também deu uma queda, e com o dinheiro da luteria hoje eu consegui pagar meus maquinários todos, comprei mais maquinário, tenho a minha loja, depois que sai do Valter comecei a trabalhar na garagem de minha sogra, o chão era todo de barro  vazava água por baixo –só JESUS na causa- Sai de La e consegui alugar aqui onde estou, e estou ai até hoje graças a DEUS. Tudo que eu tenho hoje em dia eu agradeço a DEUS e a luteria, tudo, tudo que eu tenho, e se DEUS quiser ainda hão de vir mais coisas. E hoje em dia eu mando cavaquinho pra Rio Grande do Sul, São Paulo. Estou mandando um  agora pra Bahia, tem um rapaz que viaja pra Santa Catarina que é meu cliente também, graça a DEUS, tem até um musico famoso gospel  Juninho do Banjo eu estou fazendo um instrumento pra ele. Hoje em dia eu não tenho que reclamar mais, só trabalhar bastante.

EC JORGE BENJOR PREPARA A VOLTA

 

O novo espaço em panoramica

 

Por MARCELO QUEIROZ

Conversamos com Sergio Abraão Barreto, o Zinho, presidente da ONG Subúrbio Carioca fundadora do Espaço Cultural Jorge Benjor e que administra a Lona cultural Hermeto Pascoal em Bangu e o Espaço Cultural Subúrbio Carioca em Magalhaes Bastos.

 

Sergio Abraão Barreto, o Zinho, em frente ao novo Espaço

 

 

O INÍCIO DO ESPAÇO JORGE BENJOR

Sergio nos conta que em 2007 em parceria com a Supervia e com ajuda de alguns moradores que já tinham participações neste segmento, criou o Espaço Cultural Jorge Benjor com o intuito de fomentar a cultura e área social na região. O Espaço foi uma homenagem ao famoso cantor popular. Não havia apoio do poder público e os artistas aceitaram a ideia. Assim vários nomes da música se apresentaram no local, a começar pelo padrinho Jorge Benjor, que ficou muito feliz com a homenagem, visto que tinha recebido homenagens mundo a fora, mas aqui no Brasil não. Lá se apresentaram nomes como Marcelo D2, Pitty, Flavio Venturini, Alcione, Guilherme Arantes, Zeca Baleiro entre outros.

 

Entrada do antigo Espaço Jorge Ben Jor

 

 

O FECHAMENTO PARA OBRA DO VIADUTO

Sergio nos fala que tudo vinha se mantendo com muita dificuldade até o Espaço precisou ser fechado para obra de duplicação do viaduto de Realengo. A ONG Subúrbio Carioca apoiou a iniciativa, pois a obra era importante para o bairro e se a ONG queria transformação para o bairro, ela não poderia ser contra o viaduto que traria benefícios para toda população.

O prefeito Eduardo Paes conversou com a ONG e propôs a cessão de outro terreno para um novo Espaço Cultural Jorge Benjor. Na época a entidade não sabia onde seria, era um momento um pouco conturbado, pois era época de eleição e com o prefeito buscando a reeleição. Após muitas buscas por um  terreno que servisse ao Espaço, surgiu a possibilidade de ficar perto do antigo local, embaixo do novo viaduto, o que agradou à ONG, que tinha fechado o Espaço para o viaduto e nada mais justo reabri-lo ao lado. Não haveria necessidade de desapropriar praça ou outro terreno, já estava pronto lá em baixo do viaduto. O prefeito topou e o Espaço já esta em obras.

 

Zinho mostra a planta do novo Espaço Jorge Ben Jor

 

A NOVA INAUGURAÇÃO

Ainda não há data para inauguração. Sergio nos fala que obra pública é complicada para ter uma data para inaugurar. Mas nem por isso a ONG Subúrbio Carioca não está preparando a nova inauguração. Claro que a presença do padrinho Jorge Benjor é esperada. Mas existem outras atrações para essa inauguração. Sergio nos conta que o cineasta francês BENJAMIN RASSAD, que vai trazer o também francês VICENT MOON, maior captador de imagens e som do mundo para documentários, fará um documentário sobre a vida de Jorge Benjor e isso vai acontecer em 2014 com fechamento na Copa do Mundo. E a ideia é fazer algumas filmagens do documentário na inauguração do Espaço Cultural Jorge Benjor.

 

Planta do novo Espaço Jorge Ben Jor

 

 

O novo Espaço Cultural JORGE BENJOR

Em relação ao antigo Espaço, Sergio nos conta que perdeu muito em relação à área. No antigo cabiam 2000 pessoas, neste novo Espaço Sergio acredita que possa receber cerca de 600 pessoas bem acomodadas. Fala com a experiência de quem já administrou a lona cultural Carlos Zéfiro em Anchieta, a lona cultural Hermeto Pascoal em Bangu e o próprio Espaço Cultural Jorge Benjor. Perderam em área, mas ganharam um espaço com acessibilidade para cadeirantes nos com banheiros, com infraestrutura nova, com paredes com isolamento acústico, é mais fácil para trabalhar com a vizinhança, não vai incomodar tanto, um espaço mais aconchegante, com estrutura melhor para receber os artistas, para desenvolver os cursos e oficinas, para receber os alunos, a própria comunidade com suas ações aqui dentro do bairro, vai ficar mais fácil recebe-los, maior conforto.

-Não adianta ter um espaço com uma capacidade imensa e não consegue receber as pessoas com conforto.

 

Sergio Abraao Barreto nostra como será a configuração do novo Espaço

 

A DATA DA INAUGURAÇÃO

Indagamos se o Espaço vai ser inaugurado em 2013, o que foi confirmado por ele. Tudo está sendo preparado para fevereiro. Sergio acredita que seja no final fevereiro o término da obra, e gostaria que a inauguração fosse feita no dia 23 de março, aniversário de Jorge Benjor, o que segundo ele, seria um prazer para si próprio e para o próprio Jorge Benjor se fosse neste dia. De qualquer forma eles estão preparados para a inauguração se dar no primeiro semestre de 2013 e da forma que explicou Sergio Abraão, ZINHO nesta entrevista ao Realengo em Pauta.

Fotos: LUIZ FORTES

Esta postagem é um Oferecimento de:

 

 

Charm em Realengo

Por Sidnei Oliva

Embaixo do novo Viaduto de Realengo acontece toda sexta feira, um Baile Charme.

baile charm no viaduto de realengo

Sexta-feira, e eu em casa às 22h lendo um bom livro quando me lembrei que uma faixa posta em frente ao novo viaduto de Realengo, me convidava a um baile charme.

Logo que foi inaugurado nosso viaduto, além da agilidade viária à Av. Brasil, o espaço ocioso que ficara me lembrou de Madureira e como um movimento popular sem recursos ou pompa, fincou a bandeira do charme na cidade e hoje é referencia nacional. Desci a Rua Piraquara e por trás do Extra alcancei a Bernardo de Vasconcelos. Chegando ao viaduto, podemos entrar por ambos os lados e ao chegar à pista principal, somos saudados por olhos curiosos transmitindo um singelo “bem-vindo” e logo ficamos à vontade. Em frente ao DJ e a sua pomposa nuvem de luzes, quatro filas de jovens dançarinos com idades variadas sincronizavam o bailar charmoso dos anos 70 e 80, um pouco atrás dessa linha um cercado protegia mesas e cadeira familiares, inclusive com crianças. A segurança é discreta e informal e percebi logo que cheguei que fui sondado. Há dois banheiros químicos dando credibilidade ao evento. As bebidas estavam geladas e a nota triste foi não ter o que comer, segundo o rapaz da bebida, o responsável pelo churrasco deu “bolo”. Uma pena, pois pensei em ficar mais um pouco e curtir o balanço despretensioso da rapaziada, mas meu estômago disse não e eu obedeci.

Divulgação do evento

 O angu da Cohab saciou minha fome, mas não a fome de tentar ao menos um passinho que aprendi à 20 anos atrás…vou voltar..

Sidnei Oliva Silva – Morador do Lado Sul – integrante do Grupo Sócio-Cultural Maria Realenga

Toda sexta-feira a partir das 22:00, tem Charme no viaduto de Realengo, com equipe Mistura Black e os Djs residentes: Vladimir, Guti, Vinícius, Pretinho, Kito e Gildo), realização (Ronaldo Pereira e Belo do karaokê), onde se pode curtir o melhor do charme, mid back e hip hop.

Fotos de Luiz Fortes e divulgação.

O POVO E A MÍDIA

O POVO E A MÍDIA

O ano de 2011 começou com novidades no oriente médio. Mas precisamente no Egito onde uma combinação na dose certa. Um povo oprimido a décadas e uma mídia renovada utilizando a plataforma das redes sociais pois fim a ditadura de 30 anos de Mubarak. Não vamos esquecer que foi preciso ao POVO sair de sua inércia e ir para ruas, mas para isso existiu um movimento da MÍDIA bem articulado para convencer a esse POVO a tomar as praças e até a perder vida para mudar um regime que há 30 anos lhe oprimia.

Também aqui no Brasil, no Rio de Janeiro, na Cidade Maravilhosa e precisamente em Realengo temos novidades. Um jornal que irá ajudar as famílias residentes no bairro a perceber que muita coisa pode ser diferente. Mas não mudará apenas porque temos um jornal, pois também lá no Egito o regime não cairia só pela Mídia pelas redes sociais. O povo teve que ir às praças. Aqui também podemos ir às praças e veremos que muitas estão mal cuidadas. Veremos placas de obras que não perguntaram a nós moradores se eram tão necessárias. Veremos ainda faixas de vários políticos agradecendo a eles mesmo por obras que o dinheiro de impostos que pagamos e que a prefeitura faz em retribuição a quanto que pagamos e olha que o impostômetro anda subindo cada vez mais. Ano que vem teremos eleição para prefeito e vereador e você sabe em quem votou pela ultima vez para vereador, prefeito? Sabe quem foi o vereador que criou a taxa de iluminação que onerou a nossa conta de luz. Votaria nele para lhe representar na próxima eleição?

O Realengo em Pauta será parceiro do povo que quiser mudar o lugar que moramos. Mas para isso os moradores do bairro devem sair da inércia e começar a lutar para melhorias no saneamento do bairro, nos transportes, nas ruas, nos acesso para pessoas com necessidades especiais. Nós vamos mostrar as diferenças entre a cidade da zona sul e da zona oeste. Suburbanos com orgulho sim, mas com muitas carências que cabe ao poder público melhorar e nunca… Nunca… Nunca ser feudo de ninguém. Queremos Ética e Cidadania para Realengo.  Queremos participar dos projetos que são destinados ao nosso bairro. Queremos sim melhorias para Realengo de Norte a Sul. Para Jardim Batan, Jardim Novo, Parque Centenário, Capitão Teixeira, Barata, Av. Santa Cruz, Estrada da Água Branca e Fumacê.

Marcelo Queiroz – Morador do Parque Real – Lado Sul